O Passeia, Jardim Nakamura é um projeto piloto de legibilidade cidadã que visa melhorar a experiência de deslocamentos a pé e promover a valorização da comunidade local e do território, reconhecendo seu potencial e história. 

O projeto estimulou o engajamento comunitário e de entidades locais para mapear pontos atrativos do bairro e co-criar uma estratégia que os valorize e conecte, favorecendo o deslocamento a pé. Como resultado, foram produzidos mapas de navegação e placas de sinalização e informação sobre cada local, depois fixados nos muros através de um mutirão realizado com os moradores. 

A iniciativa também resultou na criação de um roteiro a pé pelo bairro com o intuito não só de trazer pessoas de fora para conhecer, ampliando as trocas sociais, mas também gerar um auto reconhecimento e valorização do local e de sua comunidade. Dessa forma, agentes locais também passaram por oficinas para criar o roteiro e receber visitantes no bairro, conectando ativos e potenciais.

Como desdobramento, ainda, as escolas foram envolvidas, o que deu origem a projetos pedagógicos sobre histórias locais e entrevistas a moradores. Isso trouxe visibilidade à comunidade que, com articulação e apoio do Instituto Caminhabilidade, também recebeu ações da CET-SP dentro do programa Rota Escolar Segura, com ampliação de calçadas de forma tática e implementação de novas travessias.

Desafios atuais ou continuidade

Fazer com que a metodologia e o projeto sejam referência na implementação de sistemas de legibilidade cidadã em outros territórios, além de desdobramentos no próprio território sobre a importância do caminhar e da mobilidade a pé.

Pessoas e organizações envolvidas
  • Instituto Caminhabilidade;
  • Instituto COURB;
  • Favela da Paz;
  • Ciclo social arte;
  • Manifestação;
  • Fluxo Imagens;
  • FNK;
  • Escolas municipais e estaduais do bairro.
Objetivos
  • Estimular a participação cidadã e o caminhar como ferramenta de valorização do território.
Estratégias e ações
  • Criação de sistema de legibilidade;
  • Sinalização para quem está a pé;
  • Mapeamento de marcos e histórias do bairro;
  • Oficinas participativas;
  • Metodologia afetiva;
  • Mutirão de transformação;
  • Articulação e engajamento.
Datas
  • 2018.
Financiamento
  • Edital Casa Cidades.